quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Para quem na minha vida é muito especial


Hoje foi o dia em que decide publicar o meu blogue: world free spirit.
Para quem bem me conhece diria: “não poderia ter escolhido melhor nome”.
Pois é… espírito livre!

Iniciei esta pequena loucura em Junho passado e desde então tenho vindo a escrever. Alguns dos textos ainda estão a “marinar”, por isso irão aparecer no futuro próximo.

Aqui falo e falarei daquilo que me vai na alma. Ideias, pensamentos, sentimentos. Foi a forma que encontrei de perpetuar no mundo... de deixar o meu testemunho de vida.

Talvez um dia este blogue possa mudar a vida de alguém... Se isso acontecer, eu serei a pessoa mais feliz...acreditem...

Todas as histórias/textos que terão acesso, directa ou indirectamente, tocam nas pessoas que mais próximo se encontram do meu coração. Obrigado por existirem na minha vida. Sem vocês eu hoje não seria quem sou…

Feliz natal…

domingo, 20 de dezembro de 2009

Fórmula matemática de Deus

É isso mesmo. Procuro há meses a resposta. Alguém me poderá ajudar. Horas de pesquisa, dezenas de sites visitados, artigos científicos lidos, universidades on-line visitadas, livros e muitas opiniões à mistura.

No entanto, aqui estou no ponto de partida. Deus pode ser escrito pela Matemática? Se temos um universo em que o decompomos em números, como não temos a fórmula matemática de Deus?!

Por aqui vou ficar até conseguir encontrar. Espero poder vir a dar novidades :)

Para curiosos sobre o tema aqui fica:
http://expressionando.wordpress.com/2008/08/18/deus-e-a-matematica/

sábado, 19 de dezembro de 2009

México - Outubro 2009

Falar do México é como entrar num mundo mágico, numa história de fantasia onde vivemos rodeados de sensações únicas.

Dia 5 de Outubro, de mochila às costas, parti numa aventura solitária de Rumo a Riviera Maya. Sim, uma verdadeira aventureira à procura de novos sítios para conhecer! As viagens, tal como já referido neste blogue, fazem parte de mim. Desde há muito que não imagino o que significa não viajar. Passou a ser para mim quase que uma botija de oxigénio. Sem ela, sufoco. Verdadeiramente apaixonada por viagens. Pelo desconhecido.

Malta, Roménia (Bucareste), Alemanha (Bremen), Holanda (Amesterdão, Roterdão), França (Lile), Itália (Roma, Florença, Piza, Siena, Luca, Rieti, Francisco de Assis), Espanha (Toda a costa Sul, quase toda a costa Norte e Barcelona), Açores (Faial), Cabo Verde (Ilha do Sal). Todos estes locais em mim deixaram o gosto de continuar, até aos últimos dias da minha vida, a viajar. A conhecer o desconhecido.. Viagens de sonho ainda por realizar? Sim, algumas: Austrália, Nova Zelândia, Nova York, África e por aqui me fico.

E lá fui eu. Após 9 h de voo aterrava no solo mexicano. Algo que me despertou de imediato a atenção: a humidade que se fazia sentir no ar misturado de intenso calor e a sensação de estar a entrar num mundo de fantásticas cores! Tudo é colorido no México. A cor ganha personalidade. Fala por si. Riviera Maya ai vou eu. Hotel Iberostar Beach, a quem faço os maiores elogios em termos de instalações, mas mais do que isso, em termos de atendimento. São fantásticos. Amáveis e sempre disponíveis para ajudarem no que fosse preciso.

A aventura começou…logo após a chegada, já no final do dia, havia que conhecer o local. Percorri o resort e de repente, mesmo já no final, num percurso repleto de vegetação de verde intenso, aparece uma praia totalmente vazia. Ainda me recordo de que o tempo, por segundos parou. Eu e aquela praia. Foi uma sensação de tamanho equilíbrio que ainda hoje só de me lembrar, me arrepia.

No dia seguinte descubro que era a única portuguesa no resort e rapidamente todo o staff com que me cruzava parecia que me conheciam desde há muito: "Ola chica Portuguesa!".

Dias de intenso calor, preenchido com praia e passeios turísticos se seguiram: chichiniza, Tulum, xcaret e vayadolid. Foram 7 dias inesquecíveis num local paradisíaco. As cores, o clima, a água, as praias, os locais, as pessoas. Tudo parecia mágico..

No meio de tudo isto, muito descanso também, muita comida mexicana deliciosa, muita fruta de perder conta. Corona e Tequila como aperitivo :). São especialistas nestas matérias, sem dúvida!










Xcaret, Chichiniza e Tulum

domingo, 13 de dezembro de 2009


Felicidade procura-se?

Engraçado, passaram-se anos da minha vida e se me perguntassem, até ontem, se era feliz, a resposta imediata teria sido: “Não sei”.

Ao debruçar-me sobre esta questão, encontrei um mundo de motivos que fundamenta a minha incerteza: as viagens de sonho que ainda não concretizei, a minha profissão de sonho que um dia há-de chegar, a família que não tenho, os amigos que longe se encontram, a casa de sonho, entre muitos outros pequenos desejos.

Tudo mudou hoje ao sentar-me no meu terraço. Percebi que afinal até era feliz. Por momentos vivi uma sensação de plenitude que até me atreveria a chamar de felicidade. Ou talvez um rasgo de felicidade…não sei. Um momento que me fez escrever este pequeno texto, porque percebi que afinal a vida dá-me o privilégio de viver momentos que me preenchem enquanto pessoa. E isso sim, mostrou-se o mais importante para mim.

Vivemos actualmente num tempo futuro e num tempo passado durante o nosso dia-a-dia. Nunca no registo do presente. Preocupados em conquistar o que não temos, ou a conquistar um pouco mais do que já possuímos. Preocupados pelo passado em relação ao que nos deu ou não nos deu. De facto, assim torna-se bem mais difícil pensar na felicidade ou em ser feliz, porque falta sempre alguma coisa para nos completar.

Continuam a ser poucos os momentos que nos fazem parar, sentir e perceber que afinal até somos felizes através daquilo que nunca pedimos: aqueles pequenos momentos que na nossa memória ficam para sempre. A tarde de praia com um pôr-do-sol inesquecível, uma caneca de café e sentada num terraço rodeada de silêncio e muita luz, o amanhecer de um dia repleto de sol num local paradisíaco. Tudo isto e tantos outros momentos que ficam em nós registados, pois foram momentos únicos, onde o que prevaleceu foi o nosso eu interior.

Então e que tal aumentar na nossa vida esses momentos? Talvez assim a felicidade seja algo que se deixe de procurar porque já faz parte de nós…