Free spirit
Aqui encontrarão uma visão muito particular do mundo. Através das viagens e experiências pessoais da minha vida, poderão encontrar uma diferente forma de olhar a vida...:)
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Envelhecer
Nos dias que correm tudo se tornou um desafio. A todos os níveis.
Mantermos-nos à altura de um mercado altamente competitivo e muitas vezes pouco atento ao seu capital humano. Continuarmos a corresponder às expectativas de que mais próximo nos rodeia: a mulher/marido fantástico, a amiga(o) incondicional, a filha(o) extraordinária. Resumindo, demasiado papeis e demasiadas expectativas.
Resta o pouco tempo para conseguirmos garantir tudo isto inseridos numa sociedade que todos os dias nos prova que se por um lado somos importantes, por outro também nos mostra da mesma forma que podemos ser muito indiferentes no que diz respeito ao "Outro"...aquele "anónimo" que se cruza connosco, por vezes, mais do que uma vez ao dia e não olhamos porque.. .pode ser mentira o que vemos, porque temos receio ou porque simplesmente não nos queremos envolver.
Envolver.. sim, envolver.. Não há tempo e por vezes nem vontade de nos envolvermos na atenção para com os outros..
Hoje dirigi-me com o meu pai a um dos nossos hospitais para uma intervenção cirúrgica. E por incrível que pareça as minhas expectativas não foram correspondidas. Olho para um hospital como olho para um verdadeiro laboratório de experiência humana onde habitualmente existe algo que torna tudo muito interessante de análise: a existência da vulnerabilidade e também um sentimento de dependência. Muitas vezes entre pacientes e familiares, pacientes e profissionais, entre pacientes e também entre profissionais. Neste laboratório todos habitualmente dependem uns dos outros, sendo que muitas das vezes se desenvolvem sentimentos menos altruístas e muito mais individualistas.Infelizmente.
Foi o caso enquanto aguardava na sala de espera com o meu pai ao meu lado, pessoas que chegavam e sem qualquer orientação no espaço que lhe era totalmente desconhecido a palavra de ordem era" meu senhor tem que sair do corredor, tem a sala de espera onde se deve sentar e aguardar" nem um "bom dia" teve a oportunidade de surgir naquela curta intervenção do profissional.. provavelmente por falta de tempo, pela rotina diária onde constantemente assistem a semelhante situações ou porque simplesmente não é prioritário "olhar para os outros". Naquele caso especifico que partilho era apenas um paciente de idade avançada que estava desesperado pelas horas de espera e simplesmente ocupou o corredor para caminhar um pouco... o profissional nunca vai saber disto.
Mas 1 hora antes numa das recepções deste hospital um colaborador dizia para uma paciente " minha senhora vamos assinar os papeis pois temos muita gente para atender! depois lê em casa, está bem?"
Bom ,de facto em dezenas de pacientes que passam naquela recepção, dificilmente poderíamos esperar poder dar a melhor atenção do mundo, contudo a questão é: e transmiti-lo de uma forma mais afável? Não? O sentimento que ficou foi que ninguém estava ai para aqueles pacientes. Uma grande parte que se desloca de várias partes do país, alguns deles sozinhos, encontram-se ali, alguns deles, pela primeira vez, tudo é desconhecido e ainda por cima pouco agradável, porque um hospital nunca é agradável por muito fantásticas que sejam as suas instalações..
Entre tantas outras situações que foram surgindo durante o meu período de espera, algo que me tocou particularmente foi sentir que grande parte daqueles pacientes já de alguma idade estavam completamente perdidos, mesmo que acompanhados. Quase como alguém que foi abandonado no meio da multidão e todas a gente passa ao seu lado e simplesmente "não olha".. nem para um simples sorriso.
Fiquei sem vontade de envelhecer. Porque envelhecer implica ficar dependente. E eu não quero ficar dependente de pessoas que "não param para olhar".
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Mente Humana
Mais incrível se torna quando tomamos consciência de que nessa viagem tudo poderás vir a conhecer. Do muito interessante ao banal, do muito emocionante ao irrelevante, do muito surpreendente ao chocante.
Ao longo da minha vida me apercebi que quanto maior informacao de tenho mais perigoso para mim se torna gerir tal prévio conhecimento. Porque identificamos por antecipacao e actuamos em conformidade. Do ponto de vista profissional nada contra. Contudo, do ponto de vista pessoal: torna-se numa viagem sem volta.. E fácil perdermos ou afastarmos quem gostamos. Mesmo não querendo que tal aconteça..
Gostava de ser diferente..era muito mais fácil..
sexta-feira, 29 de março de 2013
Silêncio
Hoje escrevo sobre o silêncio.
Apesar de tratar-se de uma palavra de claro significado, muito do seu
conteúdo é escondido por todos nós a certa altura num simples ou complexo momento da nossa vida.
No silêncio todas as palavras e pensamentos têm vida própria
construindo um mundo único onde tudo é possível acontecer, pois nada toma forma de som. Nada toma expressão no exterior. Tudo é vivido naquele universo de palavras de cores e formas sem fim de dão razão de ser ao nosso pensamento.
Viver o silêncio pode tornar-se assim uma experiência única onde cada um de nós poderá vivenciar o mundo que o rodeia da forma que desejar. Chorar, sorrir, tocar, cheirar, olhar são as expressões de sensações de um silêncio que nos transporta para um eu que não tem fim..
De um eu que constrói, reconstrói...que conforta, que assusta, que questiona, que nos eleva, que nos deixa saudosistas, apaixonados, assustados, sozinhos, aconchegados..de um eu que transfigura a nossa identidade..
Vivo o silêncio como se de uma viagem se tratasse..às vezes apenas com um bilhete de ida..
Apesar de tratar-se de uma palavra de claro significado, muito do seu
conteúdo é escondido por todos nós a certa altura num simples ou complexo momento da nossa vida.
No silêncio todas as palavras e pensamentos têm vida própria
construindo um mundo único onde tudo é possível acontecer, pois nada toma forma de som. Nada toma expressão no exterior. Tudo é vivido naquele universo de palavras de cores e formas sem fim de dão razão de ser ao nosso pensamento.
Viver o silêncio pode tornar-se assim uma experiência única onde cada um de nós poderá vivenciar o mundo que o rodeia da forma que desejar. Chorar, sorrir, tocar, cheirar, olhar são as expressões de sensações de um silêncio que nos transporta para um eu que não tem fim..
De um eu que constrói, reconstrói...que conforta, que assusta, que questiona, que nos eleva, que nos deixa saudosistas, apaixonados, assustados, sozinhos, aconchegados..de um eu que transfigura a nossa identidade..
Vivo o silêncio como se de uma viagem se tratasse..às vezes apenas com um bilhete de ida..
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
De volta...
Por alguma razão hoje voltei aqui…ao meu projecto que iniciou em 2009 e que passa por deixar ao mundo um simples testemunho de uma humilde experiência de vida. Estranho voltar depois de mais um ano sem nada partilhar neste meu canto do mundo. E interessante ler tudo o que foi escrito há tanto tempo..
Não sei porque voltei hoje...ou sei e de alguma forma prefiro não pensar sobre isso.
O que fiz durante todo este tempo? Procurei respostas, saboreei momentos, apreciei dias de beleza rara, viajei, sofri e aprendi, sofri e não aprendi…simplesmente senti, observei, partilhei, construi, destrui, deambulei..sonhei.
O que mudou? Tudo .
Como me vejo? Free Spirit
sábado, 23 de outubro de 2010
Um piano..uma viagem

Se existe algo que me apaixona na vida é o simples facto de saber que todos os meus dias poderão terminar de uma forma inesperada e mágica e sem nada ter contribuido para que tal acontecesse.
Hoje, sem esperar por isso fui presenteada por um final de noite a ouvir tocar piano acompanhado por uma voz divinal. Por momentos sai por ai e naveguei sem rumo pela história recente da minha vida. Passei pelos momentos de beleza única, momentos graciosos e repletos de fantásticas sensações, de silêncios introspectivos, de momentos de dor e tristeza, de dúvidas e incertezas, de momentos de pura adrenalina, de pura paixão, de amor, de contemplação.
Ouvir aquele piano (pelo qual sou e serei uma eterna apaixonada) por momentos me tornou não só numa navegante da minha própria história de vida, como também me transformou numa princesa.. sim, princesa.
Quem não conhece aquele famoso momento no filme “pretty woman” em que ela desce as escadas no seu vestido vermelho e por ela espera o seu príncipe que num só olhar lhe mostra que nada no mundo é mais importante para ele do que ela ... e de repente encontram-se a milhas daquele local num momento único e mágico: assistindo algures em Paris a um espectáculo memorável... Romantismo, puro romantismo.
Foi até aqui que hoje aquele piano e aquela voz me trouxe. E que me fez partilhar este momento especial..
Não seria necessário o vestido vermelho, nem o fantástico espectáculo… bastaria aquele olhar que nos faz sentir única, especial, desejada e amada… Qual de nós nunca desejou um olhar destes na nossa vida? Quantos de nós já viveu?
É incrível o poder que em nós cresce ao sentirmo-nos amados. Tudo muda, toma um novo significado, passa a ter mais cor, tudo merece um sorriso nosso. Cura a nossa alma, dá-nos alegria, torna-nos melhores pessoas.
Hoje, sem esperar por isso fui presenteada por um final de noite a ouvir tocar piano acompanhado por uma voz divinal. Por momentos sai por ai e naveguei sem rumo pela história recente da minha vida. Passei pelos momentos de beleza única, momentos graciosos e repletos de fantásticas sensações, de silêncios introspectivos, de momentos de dor e tristeza, de dúvidas e incertezas, de momentos de pura adrenalina, de pura paixão, de amor, de contemplação.
Ouvir aquele piano (pelo qual sou e serei uma eterna apaixonada) por momentos me tornou não só numa navegante da minha própria história de vida, como também me transformou numa princesa.. sim, princesa.
Quem não conhece aquele famoso momento no filme “pretty woman” em que ela desce as escadas no seu vestido vermelho e por ela espera o seu príncipe que num só olhar lhe mostra que nada no mundo é mais importante para ele do que ela ... e de repente encontram-se a milhas daquele local num momento único e mágico: assistindo algures em Paris a um espectáculo memorável... Romantismo, puro romantismo.
Foi até aqui que hoje aquele piano e aquela voz me trouxe. E que me fez partilhar este momento especial..
Não seria necessário o vestido vermelho, nem o fantástico espectáculo… bastaria aquele olhar que nos faz sentir única, especial, desejada e amada… Qual de nós nunca desejou um olhar destes na nossa vida? Quantos de nós já viveu?
É incrível o poder que em nós cresce ao sentirmo-nos amados. Tudo muda, toma um novo significado, passa a ter mais cor, tudo merece um sorriso nosso. Cura a nossa alma, dá-nos alegria, torna-nos melhores pessoas.
Se hoje eu tivesse o dom de tornar real o sonho eu iria pedir que uma varinha mágica tocasse no meu coração e o transformasse em vento. E que esse vento seguisse em rumo de todos aqueles que para mim são ou foram especiais. Que a brisa do vento se fizesse sentir e com ela a mensagem de que nada é mais importante do que amar. Sim, amigos, amar e não ter receio de sofrer com isso. Nem de falar sobre o amor. Do quanto nos torna vulneráveis e inseguros. Mas ao mesmo tempo únicos.
E porquê tanto fugimos de viver este sentimento?
Quero para sempre ser princesa*
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Pensamento do dia
terça-feira, 8 de junho de 2010
O meu sonho?
O meu sonho? É repleto de magia e encantos mil :) Preenchido pelos sabores e sensações que o mundo ainda não teve a oportunidade de me presentear. Sonho pelo meu sonho. Sonho pelo desejo de um dia me olhar como um ser completo que do mundo tudo recebeu e tudo deu..
O meu sonho..
1-Viajar até ao fim
2-Ter um cão (labrador de chocolate)
3-Ter uma moto
4-Passar ou ficar por África
5- Deixar o meu testemunho de vida ao mundo
6- Aos meus amigos deixar a minha essência
Eis o que procuro desde há muito. Desejos repletos de simplicidade, mas que concretizados me preencheriam de forma inexplicável
Aos meus amigos agradeço desde já todo o apoio que me proporcionam diariamente para a concretização deste meu sonho. Um dia eu sei que vou acordar e á minha volta eu vou encontrar o meu sonho realizado. Ai eu sei que nada mais terei a acrescentar ao mundo, pois me sentirei completa. Até lá lutarei diariamente.
Sei que ao acreditar o mundo conspirará a meu favor...
O meu sonho..
1-Viajar até ao fim
2-Ter um cão (labrador de chocolate)
3-Ter uma moto
4-Passar ou ficar por África
5- Deixar o meu testemunho de vida ao mundo
6- Aos meus amigos deixar a minha essência
Eis o que procuro desde há muito. Desejos repletos de simplicidade, mas que concretizados me preencheriam de forma inexplicável
Aos meus amigos agradeço desde já todo o apoio que me proporcionam diariamente para a concretização deste meu sonho. Um dia eu sei que vou acordar e á minha volta eu vou encontrar o meu sonho realizado. Ai eu sei que nada mais terei a acrescentar ao mundo, pois me sentirei completa. Até lá lutarei diariamente.
Sei que ao acreditar o mundo conspirará a meu favor...
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Mais uma aventura! Serra de Arrábida
No passado Domingo matei todas as minhas saudades. Um fantástico passeio pela Serra de Arrábida de MOTA! Pois é...bom, quem me conhece pensa neste momento: "para quem fugia do tema motas sempre que se falava do assunto!" É bem verdade. Ainda me recordo de há uns anos atrás comentar que tinha pânico só de imaginar estar sentada numa mota. Mas foram alguns amigos que um dia me disseram: vem dai! vamos tentar! E confesso: amor à primeira vista! A partir desse momento, mesmo sem carta de condução e sem mota, sempre que posso, mato saudades. E confesso que mais longe esteve a ideia de comprar uma :)
Não consigo descrever a sensação fantástica de em cima de uma mota sentir o vento e a foram como a paisagem comunica no momento connosco. Tudo parece muito mais vivo. Repleto de cor. É uma sensação de liberdade fantástica. Portsanto, tudo a ver comigo J
À Andreia, à Ana e ao Eduardo eu quero agradecer a oportunidade que me deram, ao concretizarem um “Magic Moment” como este.
Obrigada por tudo!
Não consigo descrever a sensação fantástica de em cima de uma mota sentir o vento e a foram como a paisagem comunica no momento connosco. Tudo parece muito mais vivo. Repleto de cor. É uma sensação de liberdade fantástica. Portsanto, tudo a ver comigo J
À Andreia, à Ana e ao Eduardo eu quero agradecer a oportunidade que me deram, ao concretizarem um “Magic Moment” como este.
Obrigada por tudo!
ps: tudo o que levo da vida são estes pequenos "grandes momentos"
sábado, 3 de abril de 2010
www.youtube.com/watch?v=fhofQ_OZX7k
A vida é demasiado preciosa para perdermos tempo com o que nada tem a ver connosco..com o que nada nos verdadeirmente preenche.. estar e viver longe de quem mais gostamos..
Para os meus amigos..eternamente ficarão comigo.. lado a lado.
Obrigada
Para os meus amigos..eternamente ficarão comigo.. lado a lado.
Obrigada
sábado, 27 de março de 2010
Andreia

Somos o material de que os sonhos são feitos,
e a nossa pequena vida está rodeada de sonho…
(William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, A tempestade)
Andreia, para sempre ficará registado no mundo o quanto és para ele especial. Pessoas como tu ensinam que são nas pequenas coisas que reside a felicidade humana. No teu sorriso encontramos a coragem de continuar a creditar que muito mais podemos fazer por nós...basta acreditar… e que não precisamos de muito para nos sentirmos completos enquanto pessoas.
O nosso sonho poderá ser a nossa história de vida…Só compete a nós torná-lo real..não desistas.
O mundo precisa de ti..
(http://www.youtube.com/watch?v=R-xzfwDAn1I)
sexta-feira, 19 de março de 2010
Pensamento do dia
sábado, 13 de março de 2010
O efeito perverso das mulheres independentes
Aos meus amigos (homens)!
Elas mudaram! Imaginem o seguinte cenário: 4 mulheres, na casa dos trinta que se juntam para jantar em comemoração do aniversário de uma delas. 4 mulheres, com a sua carreira profissional e, por isso, independentes financeiramente. Todas com um estilo de vida invejável nos dias de hoje: ocupam o seu tempo a trabalhar, a viajar, a cuidar de si, a promover a sua rede de contactos, a despender tempo com os seus amigos e familiares. Atentas a tudo o que é novidade, boas ouvintes e interessadas pelos temas da actualidade. Enfim, mulheres modernas. Interessantes, eu diria..
Neste jantar delicioso, com temas variados em cima da mesa, descobrem que dificilmente poderão vir, com o passar do tempo, abdicar não só do seu espaço, como também do seu tempo em relações ou experiências supérfluas ou instáveis. Valorizam cada vez mais o sentimento de posse, de exigência e domínio em relação a tudo o que conquistam e não estão dispostas a abdicar disso. Elas não são dominadas, elas dominam. :)
Quase que me arriscaria a afirmar que se trata de uma geração que sofre, pois participa num processo de mudança cultural (no que diz respeito ao papel da mulher na sociedade), onde o futuro e o seu lugar/papel ainda não está totalmente definido e o passado que já não se coaduna com a realidade e necessidades actuais. Deixamos para trás a história com que todas crescemos da Gata Boralheira (" e viveram felizes para sempre"), para uma nova história onde os príncipes poderão se vários e em qualquer altura se transformam em sapos e partem... ou fazêmo-los partir!
Interessante que a conquista da nossa independência financeira e emocional, permitindo cada vez mais a nós mulheres gerirmos e estarmos na nossa vida de uma forma muita mais determinada, participativa, empenhada e acima de tudo mais virada para a nossa auto-estima, traz por outro lado consigo também o peso da incerteza, da dúvida, das zonas cinzentas e, por vezes, sofridas.
Continuamos eternamente românticas e à espera de um dia podermos vir a ter a nossa alma gémea … mesmo que sujeita ao nosso egocentrismo e necessidade de independência a toda a hora..
Elas mudaram! Imaginem o seguinte cenário: 4 mulheres, na casa dos trinta que se juntam para jantar em comemoração do aniversário de uma delas. 4 mulheres, com a sua carreira profissional e, por isso, independentes financeiramente. Todas com um estilo de vida invejável nos dias de hoje: ocupam o seu tempo a trabalhar, a viajar, a cuidar de si, a promover a sua rede de contactos, a despender tempo com os seus amigos e familiares. Atentas a tudo o que é novidade, boas ouvintes e interessadas pelos temas da actualidade. Enfim, mulheres modernas. Interessantes, eu diria..
Neste jantar delicioso, com temas variados em cima da mesa, descobrem que dificilmente poderão vir, com o passar do tempo, abdicar não só do seu espaço, como também do seu tempo em relações ou experiências supérfluas ou instáveis. Valorizam cada vez mais o sentimento de posse, de exigência e domínio em relação a tudo o que conquistam e não estão dispostas a abdicar disso. Elas não são dominadas, elas dominam. :)
Quase que me arriscaria a afirmar que se trata de uma geração que sofre, pois participa num processo de mudança cultural (no que diz respeito ao papel da mulher na sociedade), onde o futuro e o seu lugar/papel ainda não está totalmente definido e o passado que já não se coaduna com a realidade e necessidades actuais. Deixamos para trás a história com que todas crescemos da Gata Boralheira (" e viveram felizes para sempre"), para uma nova história onde os príncipes poderão se vários e em qualquer altura se transformam em sapos e partem... ou fazêmo-los partir!
Interessante que a conquista da nossa independência financeira e emocional, permitindo cada vez mais a nós mulheres gerirmos e estarmos na nossa vida de uma forma muita mais determinada, participativa, empenhada e acima de tudo mais virada para a nossa auto-estima, traz por outro lado consigo também o peso da incerteza, da dúvida, das zonas cinzentas e, por vezes, sofridas.
Continuamos eternamente românticas e à espera de um dia podermos vir a ter a nossa alma gémea … mesmo que sujeita ao nosso egocentrismo e necessidade de independência a toda a hora..
domingo, 7 de março de 2010
Transhumanos
Lia esta semana uma das conhecidas revistas femininas que temos no mercado quando me saltou à vista o tema "Transhumanos".
Confesso que o título me despertou a atenção e resolvi fazer uma investida para perceber que tema tão peculiar faria numa revista como aquelas.
Bom, surpreendi-me com o seu conteúdo. Segundo consta o tema já não é recente e reflecte anos de investigação. Acredita-se que dentro de mais algumas décadas estaremos em condições de manipular biologicamente o ser humano. Falamos ao nível celular. E com isto permitir que a esperança de vida dispare para os 150 anos.
Ao reflectir sobre essa possibilidade comecei a imaginar o que seria a rotina de alguém com 130 anos. O que corresponderia agora a 60/70 anos. Imaginem só as pequenas adaptações que não teriam que existir. Como será ter tanta autonomia nessa idade? Falava mais tarde com os meus colegas de trabalho e perguntava: "alguém me diz que prescrição de treino físico deveremos fazer para alguém dessa idade?" Estaremos preparados para dar respostas ao nível da actividade física? Dá que pensar...
Confesso que o título me despertou a atenção e resolvi fazer uma investida para perceber que tema tão peculiar faria numa revista como aquelas.
Bom, surpreendi-me com o seu conteúdo. Segundo consta o tema já não é recente e reflecte anos de investigação. Acredita-se que dentro de mais algumas décadas estaremos em condições de manipular biologicamente o ser humano. Falamos ao nível celular. E com isto permitir que a esperança de vida dispare para os 150 anos.
Ao reflectir sobre essa possibilidade comecei a imaginar o que seria a rotina de alguém com 130 anos. O que corresponderia agora a 60/70 anos. Imaginem só as pequenas adaptações que não teriam que existir. Como será ter tanta autonomia nessa idade? Falava mais tarde com os meus colegas de trabalho e perguntava: "alguém me diz que prescrição de treino físico deveremos fazer para alguém dessa idade?" Estaremos preparados para dar respostas ao nível da actividade física? Dá que pensar...
sábado, 6 de março de 2010
"A verdade não é complexa. Nós é que somos" (Oscar Wilde)
Se um dia me contassem esta história eu não iria acreditar..
Finalmente voltei...e se tal aconteceu, muito agradeço a quem de próximo de mim permanece: os meus amigos...obrigada..
Hoje regresso.. convicta de que a vida algo me ensinou nos últimos tempos.." A verdade não é complexa. Nós é que somos.." (Oscar Wilde).
Bom.. amigos...a mim própria me pergunto se de facto todos vivemos numa mentira. Numa mentira demasiado elaborada que nos permite acreditar que a felicidade poderá ser alcançada em detrimento do respeito pelos que nos rodeiam.. manipuladora de sentimentos, de experiências de vida que nos constroem enquanto pessoas..
Ninguém..ninguém tem, nem terá o direito de nos fazer sofrer em detrimento de interesses próprios, egoísmo, insegurança, cobardia, medo de ser feliz ou infeliz...
A mim própria me pergunto se temos consciência do impacto de tudo isto..
A vida é demasiado simples... basta parar para ouvir e sentir.. e lá encontraremos tudo o que necessitamos para crescermos e sermos felizes... Não temos direito de "brincar" com o que de mais puro temos em nós (a nossa essência).. porque isso significa criar a oportunidade para que um dia o universo retribua da mesma forma...
Se pudesse voaria neste momento para fora de mim somente para dizer ao mundo que alguém morreu recentemente por excesso de certezas insignificantes, vazias, repletas de inseguranças que destroem tudo o que de belo nos rodeia...esta ave para o mundo acabou de morrer..
Agora há que tomar o rumo em direcção aquilo em que acredito...no verdadeiro eu...
Tudo o resto...ficará no passado em formato de pó...
Agora sim... seguirei em frente..a história deste livro terminou..
e ao fundo vejo uma porta que me é familiar...fica o sorriso...
"River flows in you"
http://www.youtube.com/watch?v=rhN7SG-H-3k&feature=PlayList&p=5129AA0B51229BB4&index=0
Finalmente voltei...e se tal aconteceu, muito agradeço a quem de próximo de mim permanece: os meus amigos...obrigada..
Hoje regresso.. convicta de que a vida algo me ensinou nos últimos tempos.." A verdade não é complexa. Nós é que somos.." (Oscar Wilde).
Bom.. amigos...a mim própria me pergunto se de facto todos vivemos numa mentira. Numa mentira demasiado elaborada que nos permite acreditar que a felicidade poderá ser alcançada em detrimento do respeito pelos que nos rodeiam.. manipuladora de sentimentos, de experiências de vida que nos constroem enquanto pessoas..
Ninguém..ninguém tem, nem terá o direito de nos fazer sofrer em detrimento de interesses próprios, egoísmo, insegurança, cobardia, medo de ser feliz ou infeliz...
A mim própria me pergunto se temos consciência do impacto de tudo isto..
A vida é demasiado simples... basta parar para ouvir e sentir.. e lá encontraremos tudo o que necessitamos para crescermos e sermos felizes... Não temos direito de "brincar" com o que de mais puro temos em nós (a nossa essência).. porque isso significa criar a oportunidade para que um dia o universo retribua da mesma forma...
Se pudesse voaria neste momento para fora de mim somente para dizer ao mundo que alguém morreu recentemente por excesso de certezas insignificantes, vazias, repletas de inseguranças que destroem tudo o que de belo nos rodeia...esta ave para o mundo acabou de morrer..
Agora há que tomar o rumo em direcção aquilo em que acredito...no verdadeiro eu...
Tudo o resto...ficará no passado em formato de pó...
Agora sim... seguirei em frente..a história deste livro terminou..
e ao fundo vejo uma porta que me é familiar...fica o sorriso...
"River flows in you"
http://www.youtube.com/watch?v=rhN7SG-H-3k&feature=PlayList&p=5129AA0B51229BB4&index=0
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Para quem na minha vida é muito especial

Hoje foi o dia em que decide publicar o meu blogue: world free spirit.
Para quem bem me conhece diria: “não poderia ter escolhido melhor nome”.
Pois é… espírito livre!
Para quem bem me conhece diria: “não poderia ter escolhido melhor nome”.
Pois é… espírito livre!
Iniciei esta pequena loucura em Junho passado e desde então tenho vindo a escrever. Alguns dos textos ainda estão a “marinar”, por isso irão aparecer no futuro próximo.
Aqui falo e falarei daquilo que me vai na alma. Ideias, pensamentos, sentimentos. Foi a forma que encontrei de perpetuar no mundo... de deixar o meu testemunho de vida.
Talvez um dia este blogue possa mudar a vida de alguém... Se isso acontecer, eu serei a pessoa mais feliz...acreditem...
Todas as histórias/textos que terão acesso, directa ou indirectamente, tocam nas pessoas que mais próximo se encontram do meu coração. Obrigado por existirem na minha vida. Sem vocês eu hoje não seria quem sou…
Feliz natal…
domingo, 20 de dezembro de 2009
Fórmula matemática de Deus
É isso mesmo. Procuro há meses a resposta. Alguém me poderá ajudar. Horas de pesquisa, dezenas de sites visitados, artigos científicos lidos, universidades on-line visitadas, livros e muitas opiniões à mistura.
No entanto, aqui estou no ponto de partida. Deus pode ser escrito pela Matemática? Se temos um universo em que o decompomos em números, como não temos a fórmula matemática de Deus?!
Por aqui vou ficar até conseguir encontrar. Espero poder vir a dar novidades :)
Para curiosos sobre o tema aqui fica:
http://expressionando.wordpress.com/2008/08/18/deus-e-a-matematica/
No entanto, aqui estou no ponto de partida. Deus pode ser escrito pela Matemática? Se temos um universo em que o decompomos em números, como não temos a fórmula matemática de Deus?!
Por aqui vou ficar até conseguir encontrar. Espero poder vir a dar novidades :)
Para curiosos sobre o tema aqui fica:
http://expressionando.wordpress.com/2008/08/18/deus-e-a-matematica/
sábado, 19 de dezembro de 2009
México - Outubro 2009

Dia 5 de Outubro, de mochila às costas, parti numa aventura solitária de Rumo a Riviera Maya. Sim, uma verdadeira aventureira à procura de novos sítios para conhecer! As viagens, tal como já referido neste blogue, fazem parte de mim. Desde há muito que não imagino o que significa não viajar. Passou a ser para mim quase que uma botija de oxigénio. Sem ela, sufoco. Verdadeiramente apaixonada por viagens. Pelo desconhecido.
Malta, Roménia (Bucareste), Alemanha (Bremen), Holanda (Amesterdão, Roterdão), França (Lile), Itália (Roma, Florença, Piza, Siena, Luca, Rieti, Francisco de Assis), Espanha (Toda a costa Sul, quase toda a costa Norte e Barcelona), Açores (Faial), Cabo Verde (Ilha do Sal). Todos estes locais em mim deixaram o gosto de continuar, até aos últimos dias da minha vida, a viajar. A conhecer o desconhecido.. Viagens de sonho ainda por realizar? Sim, algumas: Austrália, Nova Zelândia, Nova York, África e por aqui me fico.
E lá fui eu. Após 9 h de voo aterrava no solo mexicano. Algo que me despertou de imediato a atenção: a humidade que se fazia sentir no ar misturado de intenso calor e a sensação de estar a entrar num mundo de fantásticas cores! Tudo é colorido no México. A cor ganha personalidade. Fala por si. Riviera Maya ai vou eu. Hotel Iberostar Beach, a quem faço os maiores elogios em termos de instalações, mas mais do que isso, em termos de atendimento. São fantásticos. Amáveis e sempre disponíveis para ajudarem no que fosse preciso.
A aventura começou…logo após a chegada, já no final do dia, havia que conhecer o local. Percorri o resort e de repente, mesmo já no final, num percurso repleto de vegetação de verde intenso, aparece uma praia totalmente vazia. Ainda me recordo de que o tempo, por segundos parou. Eu e aquela praia. Foi uma sensação de tamanho equilíbrio que ainda hoje só de me lembrar, me arrepia.
No dia seguinte descubro que era a única portuguesa no resort e rapidamente todo o staff com que me cruzava parecia que me conheciam desde há muito: "Ola chica Portuguesa!".
Dias de intenso calor, preenchido com praia e passeios turísticos se seguiram: chichiniza, Tulum, xcaret e vayadolid. Foram 7 dias inesquecíveis num local paradisíaco. As cores, o clima, a água, as praias, os locais, as pessoas. Tudo parecia mágico..
No meio de tudo isto, muito descanso também, muita comida mexicana deliciosa, muita fruta de perder conta. Corona e Tequila como aperitivo :). São especialistas nestas matérias, sem dúvida!



Xcaret, Chichiniza e Tulum
domingo, 13 de dezembro de 2009

Felicidade procura-se?
Engraçado, passaram-se anos da minha vida e se me perguntassem, até ontem, se era feliz, a resposta imediata teria sido: “Não sei”.
Ao debruçar-me sobre esta questão, encontrei um mundo de motivos que fundamenta a minha incerteza: as viagens de sonho que ainda não concretizei, a minha profissão de sonho que um dia há-de chegar, a família que não tenho, os amigos que longe se encontram, a casa de sonho, entre muitos outros pequenos desejos.
Tudo mudou hoje ao sentar-me no meu terraço. Percebi que afinal até era feliz. Por momentos vivi uma sensação de plenitude que até me atreveria a chamar de felicidade. Ou talvez um rasgo de felicidade…não sei. Um momento que me fez escrever este pequeno texto, porque percebi que afinal a vida dá-me o privilégio de viver momentos que me preenchem enquanto pessoa. E isso sim, mostrou-se o mais importante para mim.
Vivemos actualmente num tempo futuro e num tempo passado durante o nosso dia-a-dia. Nunca no registo do presente. Preocupados em conquistar o que não temos, ou a conquistar um pouco mais do que já possuímos. Preocupados pelo passado em relação ao que nos deu ou não nos deu. De facto, assim torna-se bem mais difícil pensar na felicidade ou em ser feliz, porque falta sempre alguma coisa para nos completar.
Continuam a ser poucos os momentos que nos fazem parar, sentir e perceber que afinal até somos felizes através daquilo que nunca pedimos: aqueles pequenos momentos que na nossa memória ficam para sempre. A tarde de praia com um pôr-do-sol inesquecível, uma caneca de café e sentada num terraço rodeada de silêncio e muita luz, o amanhecer de um dia repleto de sol num local paradisíaco. Tudo isto e tantos outros momentos que ficam em nós registados, pois foram momentos únicos, onde o que prevaleceu foi o nosso eu interior.
Então e que tal aumentar na nossa vida esses momentos? Talvez assim a felicidade seja algo que se deixe de procurar porque já faz parte de nós…
Engraçado, passaram-se anos da minha vida e se me perguntassem, até ontem, se era feliz, a resposta imediata teria sido: “Não sei”.
Ao debruçar-me sobre esta questão, encontrei um mundo de motivos que fundamenta a minha incerteza: as viagens de sonho que ainda não concretizei, a minha profissão de sonho que um dia há-de chegar, a família que não tenho, os amigos que longe se encontram, a casa de sonho, entre muitos outros pequenos desejos.
Tudo mudou hoje ao sentar-me no meu terraço. Percebi que afinal até era feliz. Por momentos vivi uma sensação de plenitude que até me atreveria a chamar de felicidade. Ou talvez um rasgo de felicidade…não sei. Um momento que me fez escrever este pequeno texto, porque percebi que afinal a vida dá-me o privilégio de viver momentos que me preenchem enquanto pessoa. E isso sim, mostrou-se o mais importante para mim.
Vivemos actualmente num tempo futuro e num tempo passado durante o nosso dia-a-dia. Nunca no registo do presente. Preocupados em conquistar o que não temos, ou a conquistar um pouco mais do que já possuímos. Preocupados pelo passado em relação ao que nos deu ou não nos deu. De facto, assim torna-se bem mais difícil pensar na felicidade ou em ser feliz, porque falta sempre alguma coisa para nos completar.
Continuam a ser poucos os momentos que nos fazem parar, sentir e perceber que afinal até somos felizes através daquilo que nunca pedimos: aqueles pequenos momentos que na nossa memória ficam para sempre. A tarde de praia com um pôr-do-sol inesquecível, uma caneca de café e sentada num terraço rodeada de silêncio e muita luz, o amanhecer de um dia repleto de sol num local paradisíaco. Tudo isto e tantos outros momentos que ficam em nós registados, pois foram momentos únicos, onde o que prevaleceu foi o nosso eu interior.
Então e que tal aumentar na nossa vida esses momentos? Talvez assim a felicidade seja algo que se deixe de procurar porque já faz parte de nós…
sábado, 20 de junho de 2009
Se este fosse o teu último dia de vida...

Em memória a um amigo meu: J.Martins (falecido a 20 de Junho de 2007)
Amigo, aqui eternamente deixo a minha mensagem de vida: vive como se do teu último dia de vida se tratasse.
O JM faleceu da forma que nunca ninguém imagina. Ainda sem ter chegado aos 30 anos, realizava a sua aula de RPM (uma das suas paixões) e, já no final (entre as 8.10h-8.15h) saiu da sua bicicleta, cambaleou até à porta de saída do estúdio, passando por todos os que se encontravam naquela aula, desfalecendo e vindo a cair no chão.. 2 minutos depois entrei no local e deparei-me com todo aquele cenário...Eu e todos os que comigo estavam, viveram horas de angústia em apenas alguns segundos.
A impotência da nossa parte era tão grande, que nos deparámos somente a assistir às suas sucessivas tentativas de reanimação. E ele ali partiu...rodeado de todos os que por ele nutriam um grande carinho. Ficou durante horas, dias, o silêncio… o sofrimento de quem tudo assistiu e nada pôde fazer para salvá-lo.
Dia 20 de Junho de 2007 ficará para sempre marcado na minha memória, não como um momento para recordar e sofrer com a sua perda, mas sim como um sinal de alerta de que a vida é para ser vivida todos os dias. Que a vida é para ser saboreada e partilhada, com aqueles que para nós são pessoas verdadeiramente especiais. Que a vida é para ser vivida todos os dias, como se do último dia se tratasse. Todos os segundos contam e não existe uma segunda oportunidade.
Obrigado JM e até sempre...
A impotência da nossa parte era tão grande, que nos deparámos somente a assistir às suas sucessivas tentativas de reanimação. E ele ali partiu...rodeado de todos os que por ele nutriam um grande carinho. Ficou durante horas, dias, o silêncio… o sofrimento de quem tudo assistiu e nada pôde fazer para salvá-lo.
Dia 20 de Junho de 2007 ficará para sempre marcado na minha memória, não como um momento para recordar e sofrer com a sua perda, mas sim como um sinal de alerta de que a vida é para ser vivida todos os dias. Que a vida é para ser saboreada e partilhada, com aqueles que para nós são pessoas verdadeiramente especiais. Que a vida é para ser vivida todos os dias, como se do último dia se tratasse. Todos os segundos contam e não existe uma segunda oportunidade.
Obrigado JM e até sempre...
domingo, 14 de junho de 2009
Há pessoas cujas suas palavras nos beijam...
A vida constantemente me surpreende...Ao ponto de me levar a falar sobre algo tão sensível...
Falo daquilo que nos define como pessoas: o sentimento.
Alegria, tristeza, dor, saudade, amizade, paixão, amor... Tudo isto que diariamente e, ao longo do tempo, nos vai construindo enquanto pessoas que somos...
Há dias atrás a vida permitiu-me reflectir sobre o quanto é frágil o sentimento.. belo, mas frágil. Fez-me perceber que de um momento para o outro, ao nosso redor circulam sempre pessoas especiais que despertam em nós o que de belo mais temos... que nos tocam no coração e cujas suas palavras nos beijam. E é isto que me apaixona na vida: a capacidade que ela tem de transformar tudo de um momento para o outro e sem se quer termos controle nisso, porque trata-se de ... sentir. E sentir nós não conseguimos controlar. Sentimos e pronto... A ti te devo esta maravilha. Obrigado por existires na minha vida... :)
Falo daquilo que nos define como pessoas: o sentimento.
Alegria, tristeza, dor, saudade, amizade, paixão, amor... Tudo isto que diariamente e, ao longo do tempo, nos vai construindo enquanto pessoas que somos...
Há dias atrás a vida permitiu-me reflectir sobre o quanto é frágil o sentimento.. belo, mas frágil. Fez-me perceber que de um momento para o outro, ao nosso redor circulam sempre pessoas especiais que despertam em nós o que de belo mais temos... que nos tocam no coração e cujas suas palavras nos beijam. E é isto que me apaixona na vida: a capacidade que ela tem de transformar tudo de um momento para o outro e sem se quer termos controle nisso, porque trata-se de ... sentir. E sentir nós não conseguimos controlar. Sentimos e pronto... A ti te devo esta maravilha. Obrigado por existires na minha vida... :)
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Uma experiência única
Este foi o desafio mais recente da minha vida :). Digamos que um dia acordei e percebi que estava na altura de realizar uma actividade outdoor e... assim foi. Parti para a aventura! Através da Escola de Surf Inês Tralha tive uma experiência única de surf e descubri que tudo tem a ver comigo. Ao final do dia, com um fantástico pôr-do-sol, ai estava eu e o mar... a minha 2ª paixão.
Um especial agradecimento
A ti Laura Thiawe te agradeço por teres sido a fonte inspiradora do meu projecto blogue.
Jamais esquecerei a noite tardia no parque de estacionamento do shopping, onde falavamos sobre vários assuntos, entre os quais, a minha necessidade cada vez mais forte de deixar um testumunho ao mundo. Algo que eternamente pudesse ser consultado por todos os que desejassem e, com isso, pudessem rir, chorar, reflectir, agir, enfim que das minhas histórias algo pudessem retirar para o seu processo de desenvolvimento pessoal.
Fui para casa a reflectir sobre esta nossa conversa e descubri. Era um blogue a ferramenta certa para poder com o mundo partilhar as minhas histórias, visões e acima de tudo o que mais me realiza enquanto pessoa: viajar!
Assim foi.. aqui está o início de uma aventura que não sei quando terminará. Mas espero que seja um espaço onde quem queira participar possa daqui levar algo que valorizará um pouco mais a sua vida :)
Obrigado Laura. Para sempre estarás no meu coração :)
Obrigado Laura. Para sempre estarás no meu coração :)
Viagem de sonho que não se concretizou..

Nova Iorque 7 de Março de 2009 - não aconteceu..
Sempre me questionei pela paixão que tenho sobre esta cidade :) Sem a conhecer, sempre me identifiquei em pleno com ela e até mesmo consigo imaginar a viver em Nova Iorque. Desde sempre. Cidade das oportunidades, que não dorme, que proporciona em qualquer hora do dia uma experiência única (pela diversidade que coisas que tem para fazer e visitar). O jazz prevalece na minha lista de prioridades. Ir a Nova Iorque e não conhecer os subúrbios famosos onde em cada esquina encontramos um bar de jazz com artistas famosos, sem isto não faz sentido ir a Nova Iorque :)
Mas curiosamente o que sempre me fez sorrir sempre que penso nesta cidade, foi aquela simples sensação de andar nas ruas de sobretudo, cachecol, e luvas bem quentinha e copo de café na mão com um frio tremendo por todo o lado. E simplesmente circulando naquelas ruas, olhando e apreciando as dinâmicas que se avistam. Cidade, ao contrário do que muitos pensam, repleta de história passada e recente. Com muito para conhecer.
Quero muito viver esta experiência e encontra-se na minha lista de viagens prioritárias. Só espero que desta vez nenhuma doença me derrube, tal como o fez no passado recente.. :)
À Ana Sofia, minha amiga, peço desculpas, pelo facto de não ter também concretizado este sonho. Estava comigo nessa altura. Obrigado Ana pelo teu apoio e compreensão. :)
À Ana Sofia, minha amiga, peço desculpas, pelo facto de não ter também concretizado este sonho. Estava comigo nessa altura. Obrigado Ana pelo teu apoio e compreensão. :)
Férias não programadas

Engraçado... pela primeira vez na minha vida, conscientemente, deparei-me com 15 dias de férias sem terem sido programadas.
Para que melhor entendam esta minha partilha, tudo na minha pessoa sempre foi fruto de uma prévia planificação, organização e, finalmente, implementação. Sou assim no trabalho, na minha vida pessoal (social, familiar e na relação a dois). Não sei se é errado ou não ser da forma como sou, contudo, sempre o fiz e sempre me senti confortável, até que um destes dias lancei o desafio a mim própria: férias sem destino! Ao acaso. Que reine o imprevisto :)
Para que melhor entendam esta minha partilha, tudo na minha pessoa sempre foi fruto de uma prévia planificação, organização e, finalmente, implementação. Sou assim no trabalho, na minha vida pessoal (social, familiar e na relação a dois). Não sei se é errado ou não ser da forma como sou, contudo, sempre o fiz e sempre me senti confortável, até que um destes dias lancei o desafio a mim própria: férias sem destino! Ao acaso. Que reine o imprevisto :)
Foi um misto de sensações, emoções, etc. Primeiro a ideia fantástica de recuperar forças depois de um período profissional desgastante. Não ter que acordar a horas, não ter que cumprir com agenda, simplesmente não fazer nada pareceu-me muito bem.. Descanso e praia. Felizmente tenho o privilégio de ter praia muito próximo. Horas a fio numa esplanada ou na praia simplesmente apreciando a beleza do local (baleal a minha praia de eleição desde dos meus 5 anos de idade), actualizando leituras (todos aqueles livros que permanecem na nossa mesa de cabeceira à espera de serem lidos).
Enfim, de repente 3, 4 dias passam e os amigos (com os quais dificilmente consigo conjugar férias :) lá vão dando notícias e desafiando para um jantar, para um café, para uma ida à praia. Tudo com o simples objectivo de colocar a conversa de meses em dia. Sim, porque não há tempo...nunca há tempo suficiente para realmente nos dedicarmos ao que verdadeiramente é importante: os nossos amigos e família. E aqui neste período de férias não programado descobrimos que podemos correr o risco de alguns dos nossos amigos terem ficado cansados de tanto esperar pela nossa disponibilidade... Bom e aqui entra, nas férias não programadas, algo que não sei se estamos preparados para gerir: a constatação de que alguns dos nossos amigos tendem a seguir os seus caminhos e nós nem demos por isso este tempo todo.
Gaita! Mais valia as férias programadas, assim existiria um motivo para estar longe mas mesmo assim perto de quem mais gostamos... Iriam compreender. E agora? Sinceramente não sei o que vos diga, pois ainda acredito que quem fica até ao fim, e na sua agenda tem tempo para as férias não programadas do seu amigo, esse sim, será aquele que vai permanecer. Quanto ao resto, as minhas sinceras desculpas pela péssima amiga que fui. Só em férias percebi que durante algo tempo estive muito longe :) No entanto adoro-vos na mesma! Farão para sempre parte do meu ser. E sim, estarei muito mais atenta e a partir de agora as minha férias terão sempre uma componente não programada :) Até porque o factor surpresa acorda todos os dias ao nosso lado! Nunca sabemos como vai ser o nosso dia :)
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